Arábica abre semana com pressão e conilon tem estabilidade após dados do Vietnã
- Julhyana Veloso Nunes
- 30 de jan. de 2024
- 2 min de leitura
O mercado futuro do café arábica iniciou a semana com mais de 2% de desvalorização para os preços na Bolsa de Nova York (ICE Future US).

Sem novidades, o produtor de arábica continua vendo um mercado com bastante instabilidade. O mercado monitora as condições climáticas nas principais origens produtoras, sobretudo no Brasil. Já o produtor continua participando a medida que precisa fazer caixa e o fluxo de negócios é baixo quando comparado com os últimos anos.
O Brasil tem hoje 35 origens produtoras de café e em todas as regiões o cenário é o mesmo: Produtor retraído, ritmo lento de negócios e uma grande incerteza em relação à safra de 2024. Nem mesmo os produtores do sistema "fairtrade", que têm entre 20 e 25% de valor agregado tem participado ativamente do mercado.
á na Bolsa de Londres, o tipo conilon abriu o dia com valorização, mas dados do Vietnã limitaram os ganhos, apesar da constante preocupação com a oferta da Ásia.
Março/24 teve alta de US$ 6 por tonelada, negociado por US$ 3275, maio/24 teve valorização de US$ 10 por tonelada, cotado por US$ 3122, julho/24 encerrou valendo US$ 3000 - sem variações e setembro/24 teve queda de US$ 7 por tonelada, cotado por US$ 2903.
"Um aumento nas exportações de café do Vietnã também pesou sobre os preços do robusta depois que o Escritório Geral de Estatísticas do Vietnã informou que as exportações de café do Vietnã em janeiro aumentaram +47,6% no ano. Contudo, os estoques quase recordes de café robusto limitaram as perdas nos preços robustos do café", acrescenta a análise do Barchart.
No Brasil, o físico acompanhou e encerrou com desvalorização nas principais praças de comercialização do país.
Artigo retirado do site: Notícias Agrícolas
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