REGIÕES PRODUTORAS DE CAFÉ
RIO DE JANEIRO
O estado é um histórico produtor de café, em meados do século XIX o café era um dos principais mantenedores da economia do Rio de Janeiro, e o principal gerador de valor para o desenvolvimento da capital.
Atualmente a cafeicultura não tem tanta força, onde possui cerca de 10,5 mil hectares de área produzida (segundo dados da Conab). Embora seja uma das menores áreas de produção do país, ainda assim há uma boa concentração de café no estado, como na região Serrana carioca, que possui temperaturas mais amenas e maior umidade, e também a região Noroeste Fluminense com temperaturas mais altas, tendo o cultivo concentrado nas áreas mais altas.
Fonte: BSCA
Noroeste e Norte do Rio de Janeiro
Apesar de hoje não ser um grande produtor de café, o estado de Rio de Janeiro tem papel histórico importante, pois deu início ao cultivo do café brasileiro em grande escala.
Serrana do Rio de Janeiro
Localizada a pelo menos 141,5 km da capital, a Região compreende a área que se estende a partir do centro do Rio de Janeiro até a divisa com o estado de Minas Gerais e de Petrópolis até o município de São Sebastião do Alto.
As altitudes variam, partindo de 300 m e podendo passar de 2.300 m, e a produção cafeeira se concentra a partir de 400 m. A região é formada predominantemente por serras, sendo, portanto, uma cafeicultura de montanha. O seu clima é ameno, com a temperatura média de 16ºC, e as máximas costumam variar entre 24ºC e 26ºC.
A Região Serrana do Rio de Janeiro é responsável por 29% do volume de cafés do estado, e sua produção predominante é do café arábica. A partir dos anos 2000, os produtores passaram a investir nos cafés gourmet e bebidas finas. Nela, se destacam as variedades Catuaí (Amarelo e Vermelho) e Mundo Novo. Alguns produtores apostam, também, na variedade Catucaí.
Sul do Rio de Janeiro
Localizado no Vale do Paraíba Sul Fluminense, o Vale do Café é a denominação turística Região Sul do Estado do Rio de Janeiro onde o café foi a principal fonte de renda no Século XIX. Naquela época, a região produzia 75% do café consumido no mundo, garantindo ao Brasil a liderança mundial na produção e exportação de café. Após a interrupção da produção cafeeira por parte da maioria das propriedades rurais no início do século XX e a transformação da região em uma importante Bacia Leiteira, a região se transformou em um Polo Turístico Cultural.