Café em Alta: Clima Seco e Valorização do Real Impactam o Mercado
- Maria Paula
- 19 de mar.
- 1 min de leitura

Os preços do café fecharam a terça-feira (18) com ganhos moderados na bolsa de Nova York e variação mista em Londres, refletindo as condições climáticas adversas no Brasil e a valorização do real frente ao dólar. O fortalecimento da moeda brasileira desestimulou as vendas de exportação, reduzindo a oferta no mercado internacional e influenciando os preços. A persistência da seca nas principais regiões produtoras já levanta preocupações sobre o potencial produtivo das próximas safras, impactando as expectativas do setor.
O analista Lúcio Dias destacou que a irregularidade das chuvas tem gerado incertezas sobre a safra brasileira de 2025, pois o clima seco desacelerou o crescimento e maturação final dos grãos. Além disso, a escassez hídrica pode antecipar a florada da safra 2026, comprometendo seu desenvolvimento e produtividade. Essa perspectiva reforça a importância do monitoramento climático e das estratégias de comercialização para mitigar riscos e aproveitar oportunidades no mercado.
No mercado futuro, o café arábica registrou oscilações em Nova York, com quedas no vencimento de março/25 e altas nos contratos de maio/25 em diante. O robusta, por sua vez, apresentou pequenas variações, sem tendência clara. Já no mercado interno brasileiro, as negociações permanecem travadas devido à divergência entre preços oferecidos pelos compradores e expectativas dos produtores. Com a falta de consenso, o volume de negócios segue reduzido, mantendo o mercado estagnado neste início de semana. Fonte: Noticias Agrícolas Clima traz preocupação sobre a safra brasileira de café e pressiona as... - Notícias Agrícolas
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