Clima no Brasil volta a ser preocupação e arábica sobe mais de 2% em Nova York

O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta terça-feira (30) com expressiva valorização para os preços na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Mantendo a volatilidade já esperada, o mercado encerrou com 2,51% de valorização. 

O arábica volta a ter suporte nas preocupações com o clima  no Brasil. As chuvas abaixo da média e as altas temperaturas voltam ao radar e sustentam os preços. A dúvida em relação à safra brasileira vem sustentando os preços, assim como a instabilidade financeira global justifica as variações intensas. 

"A Somar Meteorologia informou na segunda-feira que a região de Minas Gerais no Brasil recebeu 25 mm de chuva na semana passada, ou 53% da média histórica", acrescenta a análise do site internacional Barchart. 

Em Londres, o tipo conilon também avançou, ainda com suporte na oferta restrita da Ásia. Março/24 teve alta de US$ 61 por tonelada, negociado por US$ 3336, julho/24 teve alta de US$ 53 por tonelada, cotado por US$ 3053, setembro/24 avançou US$ 46 por tonelada, negociado por US$ 2949 e novembro/24 teve alta de US$ 39 por tonelada, negociado por US$ 2882.

Os estoques de café robusta monitorados pelo ICE caíram na terça-feira para um mínimo recorde de 2.996 lotes. Os estoques de café arábica monitorados pelo ICE caíram para 224.066 sacas, o menor nível em 24 anos, em 30 de novembro, e ficaram modestamente acima disso, com 250.569 sacas, na terça-feira.

No Brasil, o físico acompanhou Nova York e encerrou com valorização em algumas das principais praças de comercialização do país. 

Artigo retirado do site: Notícias Agrícolas