Clima positivo no Brasil e incerteza na demanda pesam e café tem mais um dia de baixas
- Logistics
- 30 de mar. de 2023
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O mercado futuro do café arábica teve mais um dia de pressão para os preços no pregão desta quarta-feira (29) na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Maio/23 teve queda de 405 pontos, negociado por 169,70 cents/lbp, julho/23 teve queda de 405 pontos, cotado por 168,95 cents/lbp, setembro/23 teve baixa de 390 pontos, valendo 167,75 cents/lbp e dezembro/23 teve desvalorização de 370 pontos, cotado por 166,55 cents/lbp.
Em Londres, o conilon encerrou apenas com ajustes técnicos. Maio/23 teve queda de US$ 15 por tonelada, negociado por US$ 2170, julho/23 teve queda de US$ 9 por tonelada, negociado por US$ 2133, setembro/23 encerrou valendo US$ 2100 - sem variações e novembro/23 teve alta de US$ 8 por tonelada, negociado por US$ 2064.
"As condições favoráveis de cultivo e a redução das preocupações com inundações nos cafezais do Brasil levaram à venda de futuros de café arábica. As condições mais secas devem permitir que os agricultores de Minas Gerais, a maior região produtora de arábica do Brasil, voltem aos cafezais para aplicar fertilizantes e pesticidas", voltou a destacar a análise internacional do Barchart.
Por aqui, o produtor segue participando pouco do mercado. De acordo com Haroldo Bonfá, analista da Pharos Consultoria, com as baixas dos últimos dias a indústria até tentou avançar com os negócios, mas o produtor segue resistente em fazer novas vendas.
O analista acrescenta ainda os índices de inflação na Europa, acima de 10% e que trazem muita dúvida em relação ao consumo. Desde as crises começaram, o mercado de café tenta entender como o consumo em importantes polos compradores deve se comportar. Até aqui, a demanda se mostrou resiliente, mas as preocupações continuam.
No Brasil, o mercado físico acompanhou e registrou desvalorização em algumas das principais praças de comercialização do país.
Fonte: Notícias Agrícolas




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