Logística, guerra e Ano Novo Chinês justificam valorização expressiva
- Julhyana Veloso Nunes
- 18 de jan. de 2024
- 1 min de leitura
O mercado futuro do café teve um dia de expressiva valorização nos terminais de Londres e Nova York. Mais uma vez, a alta foi puxada pelo mercado de conilon que diante das preocupações globais continua estendendo os ganhos.

"A escassa oferta de café robusta desencadeou compras por fundos de contratos futuros de café robusta. Os estoques de café robusta monitorados pelo ICE caíram na terça-feira para um mínimo recorde de 3.113 lotes", afirma a análise do site Barchart.
De acordo com Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, vários fatores contribuem para avanço e rompimento de níveis importantes. Os conflitos no Mar Vermelho, assim como o baixo nível de água no Canal do Panamá comprometem a logística mundial.
O mercado, que já se preoucupava com a oferta global do produto, também tem suporte na aproximação do Ano Chinês. O período é marcado por uma menor participação do Vietnã nas negociações.
Em Nova York, o café arábica avançou 2,92%. Março/24 teve alta de 525 pontos, negociado por 185,25 cents/lbp, maio/24 teve alta de 470 pontos, cotado por 182,05 cents/lbp, julho/24 avançou 435 pontos, negociado por 181,80 cents/lbp e setembro/24 teve avanço de 430 pontos, valendo 182,40 cents/lbp.
Os preços do café Arábica são apoiados pela preocupação de que o recente tempo seco no Brasil possa prejudicar as colheitas de café. A Somar Meteorologia informou na última segunda-feira que a região de Minas Gerais recebeu apenas 42,4 mm de chuva na última semana, ou 60% da média histórica.
No Brasil, o físico acompanhou e encerrou com valorização nas principais praças de comercialização do país.
Artigo retirado do site: Notícias Agrícolas
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