Mercado de Café Enfrenta Quedas com Alta do Dólar e Previsão de Chuvas no Brasil
- Julhyana Veloso Nunes
- 25 de out. de 2024
- 1 min de leitura

Nesta quinta-feira (17), o mercado de café enfrentou uma liquidação generalizada, impulsionada pela alta do dólar, que atingiu seu maior patamar em dois meses e meio. A valorização da moeda norte-americana pressiona os preços das commodities em geral, incluindo o café, tornando as exportações brasileiras mais competitivas e incentivando vendas. Além disso, as previsões de chuvas no Brasil, que podem aliviar a seca nas principais regiões produtoras, contribuíram para a redução dos preços, com quedas expressivas tanto no robusta quanto no arábica nas bolsas internacionais.
O robusta sofreu uma forte desvalorização, registrando baixas significativas em seus contratos futuros, refletindo as expectativas de melhora nas condições climáticas no Brasil. O arábica também seguiu essa tendência, com quedas substanciais nos contratos de dezembro, março e maio de 2025. No entanto, as preocupações persistem sobre a safra de 2025, já que produtores e agrônomos indicam que, mesmo com boas floradas nas próximas semanas, os danos causados pela estiagem podem comprometer o potencial da produção. Isso mantém o mercado em alerta, dado o histórico recente de oferta insuficiente para atender à demanda global.
No mercado interno brasileiro, o cenário foi misto, com variações tanto de alta quanto de baixa nas cotações do arábica e do cereja descascado em diferentes regiões produtoras. Enquanto algumas áreas, como Machado/MG, registraram leve valorização, outras, como Espírito Santo do Pinhal/SP, enfrentaram quedas. O impacto das condições climáticas adversas continua sendo um fator determinante no comportamento dos preços, com a expectativa de que as próximas chuvas possam definir o rumo da safra e das cotações nas próximas semanas.
Fonte: Notícias Agrícolas
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